terça-feira, 20 de maio de 2008

Perder com classe e vencer com ousadia.





No livro da nossa vida existem acontecimentos que gostaríamos de passar a página, para nunca mais reviver tais momentos. No entanto, são fatos que deixaram cicatrizes, e que por isto mesmo não podem ser esquecidas. As cicatrizes emocionais não surgem à toa, são marcas que têm a função de proteger contra novos erros, novos equívocos, levando-nos a pensar, refletir, sentir, e principalmente de lembrar que estamos vivos.

Com as cicatrizes aprendemos que não importa em quantos pedaços nosso coração está partido, o mundo não pára para que nós o consertemos. Aprendemos que o tempo é precioso e não volta atrás, por isso, não vale a pena resgatar o passado. O que vale a pena é construir o futuro descruzando os braços e vencendo o medo de partir em busca de um novo AMOR.

Meu relacionamento com José foi de encontros e desencontros. Sentimentos que se misturavam entre cuidado, compaixão, apego, esperança, ciúmes, brigas, dores... Depois que tudo passou, e que pude me amar de verdade, vi claramente que tudo aconteceu no lugar certo, na hora certa, com a pessoa certa, contribuindo unicamente para o meu crescimento.

Deixo aqui, o pensamento de Charles Chaplin sobre a "vida", que acho lindo e de uma profundidade infinita.

VIDA

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar,

mas também decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amada,
mas também já fui rejeitada,
fui amada e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
“quebrei a cara muitas vezes”!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi, e ainda vivo!
Não passo pela vida…
E você também não deveria passar!

Viva!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é “muito” pra ser insignificante.


Um comentário:

Anônimo disse...

gostaria de saber se neste livro vc possui parentes de goiania estou procurando por um parente que escreveu um livro sobre a familha milo aguardo resposta netobias@hotmail.com